- Abexixe da gaita - não dic., pénis, zona púbica.
- Agachar-se - dic., (outro sentido), defecar.
- 'da bem não - exp., (ainda bem não), de vez em quando.
- Ala miena (o) - exp., utiliza-se para mandar alguém embora.
- Andar caim caim - exp., andar a queixar-se.
- Andar de esgalha bordão - exp., andar à toa, sem cuidado.
- Andar em corpinho bem feito - exp., andar vestido com pouca roupa, estando frio.
- Arranguelha - não dic., diz-se dos gaiatos pequenos ou enfezados.
- Astrever-se - dic, o m. q.: "Atrever-se"
- Atã vá - exp., (de então vá), então vamos a isso ; saudação de saída.
- Barbeiral - não dic., frio.
- Basta que sim! - exp., admiração pelo que se está a dizer.
- Bataréu - dic., (outro sentido), degrau ou banco, de pedra ou de alvenaria onde as pessoas se sentavam, na rua.
- Bater com as orelhas - exp., comer (em alusão aos porcos).
- Bufas de freira e peidos de frade - exp., resposta maldosa a quem pergunta por exemplo: "O que é o almoço?"
- Caga-rente - nao dic., homem pequeno, insignificante.
- Cagalhão com limão faz bem à constipação - exp., resposta malcriada a uma pessoa sentenciosa.
- Cocapixinhas - não dic., pessoa meticulosa, perfeccionista.
- Daqui que dali - exp., de vez em quando.
- Dar ao lambarão - exp., não guardar segredo.
- Destó - não dic., interjeição de repulsa; utiliza-se para afastar cães. (pensava que era testó)
- E d'i que tal? - exp., saudação, equivalente a: "Então e que tal?)
- Elha, elha! - exp., interjeição que comporta espanto e (ou) recriminação.
- Escolatêra - não dic., cafeteira.
- Esparvêrado - não dic., (de esparvoado) parvo.
- Estar sempre com a tocha nos queixos - exp., estar sempre a fumar.
- Estardalhaço - dic., estrondo.
- Ficar tudo na mesma como a Felícia - exp., aplica-se a situações que não evoluem no sentido desejado.
- Há fogo na panela do Zé Diogo - exp., emprega-se por graça quando o fogo não tem repercussões graves.
- Ir na carroça do Mané Cá Ficas - exp., significa não ir.
- Mandar à fonte limpa - exp., mandar à merda.
- Mercedes de arreata - dic., carroça.
- Módequê? - exp., com o significado de: por que razão?
- Ná! - nao dic., não!
- Panhanha ou panhonha - não dic., pessoa timida, desajeitada, com pouca força de vontade.
- Panhuça - nao dic., companheiro de escola.
- Penicos virados sem fundo - exp., resposta a pergunta indesejada, por exemplo: "O que esás a fazer?"
- Pindricalho - não dic., qualquer coisa que esteja dependurada.
- Presuntos - dic., (outro sentido), pés.
- Quinta dos pés juntos - exp., cemitério.
- Sim-senhor - nao dic., rabo.
- Sonsamona - não dic., forma aumentativa de sonsa.
- Ter pôrras - exp., ter problemas.
- Toca-lhe! Cai-te um braço e outro avareia-te! - exp., aviso ou ameaça.
- Traçadinho - não dic., copo de vinho com mistura de gasosa.
- Treque-lareque - não dic., falatório.
- Vá a ver! - exp., apressa-te.
- Vai-te e não me consumas - exp., diz-se a quem nos está a aborrecer e não queremos por perto.
- Velha gaiteira - exp, diz-se de uma mulher idosa a quem se critica o gosto exagerado por festas.
- Vou ali já venho - exp., comentário sobre uma situação com quem não se concorda, nomeadamente sobre uma avaliação.
Gostava que o autor do livro soube-se uma expressao muito usada em Tolosa, "boa noite", dava outro nivel xp
3 comentários:
ja me parti com isto ..ahahah :D ta brutal :D
Faltou o andar com o cu as bufas pa...realmente isto é cultura deviam proceder ao ensino disto nas escolas para que os meninos saibam que Portalegre, com as suas expressões, é a cidade mais evoluída do país...ou nao. Resta-nos a essência da bacoquice dessas expressões bom post Joana ;)
Juju, está do melhor! (:
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