terça-feira, 1 de setembro de 2009

Inspiração




Bons dias! Até parece mentira estar aqui para escrever algo que valha apena... (ou espero eu que concordem com esta afirmação).
Quase que nem acredito nas minhas intenções hoje.
Bom, indo directamente ao assunto, para quem não viu o programa espectacular intitulado de 5 pra meia noite de hoje, aqui fica o recado que DEVIA TER VISTO! Não, agora a sério... eu, como grande apreciadora que sou da música dos Mundo Cão hoje fiquei extremamente contente com a presença do Pedro Laginha. Mas, mais contente fiquei com um texto que o próprio leu em directo, texto este que se encontra no seguinte endereço http://www.myspace.com/mundocao (isto, claro, é para os mais curiosos que não se contentam apenas em ler o belo do texto e querem ir cuscar mais qualquer coisa).
Não vou tecer grandes comentários sobre o dito "ajuntamento de frases" porque acho que já estou a dizer imenso ao mencioná-lo e ao colocá-lo aqui no nosso espacinho. Quero só explicar pra quem não saiba que "Geração da Matilha" é o novo álbum dos Mundo Cão e este texto explica o que é afinal a "Geração da Matilha".
Espero que gostem tanto quanto eu!



"No início do século 21, o mundo encontra-se infectado pelos vírus da padronização, da normalidade acrítica e da resignação. O paradigma neo-liberal, nascido na década de oitenta do século passado, levou ao seu esplendor o acrónimo T.I.N.A. (There Is No Alternative), espécie de slogan panfletário que resume, de uma forma mordaz, os ideais do consenso de Washington. Esta ordem das coisas, que de natural pouco tem, trouxe consigo as democracias decadentes (bem longe dos ideais gregos ou mesmo das teses contratualistas de Rosseau), políticos incompetentes, socialismos bacocos e…um grande vazio. Nas relações pessoais, o ideal é o da normalidade; o padrão torna-se norma de conduta e qualquer desvio é olhado de soslaio, com desconfiança. O hiper-consumismo faz esquecer os valores crus, as emoções à flor da pele. O amor é, agora, palavra para novelas, e o ódio serve para ilustrar os fait-divers jornalísticos. Nada é vivido com a intensidade das emoções. A sintaxe toma o valor da semântica e as palavras valem pela sua aparência. No entanto, um grupo de pessoas resiste a este estado de coisas: vivem a vida pela vida, com a intensidade de um poeta maldito, ou de um actor suicidário a diletância de um saltimbanco ou a espontaneidade de um marinheiro bêbedo. É uma geração de gentes, mas não separadas pela idade. O que os junta são as emoções, a forma como as vivem e delas sugam a vida: o amor pelo amor, a paixão pelo ódio, a volúpia do suor e a sensualidade do sangue. Tal como os caninos, esta geração vive em matilha e cada cão é a liberdade. É esta a GERAÇÃO DA MATILHA…"


P.S- Peço desculpa por não ter colocado foto mas achei que pôr uma dos Mundo Cão era demasiado óbvio e sem originalidade, desta feita, não há nada pra ninguém! lol

3 comentários:

Diana disse...

Não vi :(

Perco os melhores. Vi no dia a seguir em q era a Filipa Castro e o Dartagnan (ou lá como é). Serve? Pois tb me parece q nao... bah! Ao menos calhou-me o Taylor! ihih

Cláudia disse...

doenças mortais que matam... é lixado

Diana disse...

ya. Mas ha sempre o Taylor... LOOL vá ja chega, tá pior q com o (bom do) teu irmão! :pp